O Ministério da Defesa da Rússia anunciou que três militares morreram em 26 de dezembro de 2022, após um ataque aéreo com um drone lançado pela Ucrânia em uma base de bombardeiros Tu-160.
Saiba mais sobre o ataque nesse artigo!
Como o ataque ocorreu?
Conforme o ministério, os fragmentos da aeronave caíram e mataram três militares na base.
Além disso, a imprensa russa informou que fora os três mortos, outras quatro pessoas ficaram feridas.
No entanto, nenhum dano foi causado às aeronaves russas, de acordo com o Ministério russo.
Qual o motivo do ataque de drone à base russa?
O que se sabe é que bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160 que têm sido empregados para destruir a infraestrutura de energia da Ucrânia usam a base em Engels.
O Tupolev Tu-160 é considerado o maior e mais pesado avião de bombardeiro militar supersônico já construído. Pode transportar armas nucleares e convencionais, incluindo mísseis nucleares de longo alcance.
As infomações conhecidas é que este não é o primeiro ataque com uso de drones contra a base.
Anteriormente, em 5 de dezembro, duas aeronaves russas foram danificadas no local por um drone. No mesmo dia, um aeroporto militar também em Ryazan, 200 quilômetros a sudeste de Moscou, também foi atacado. Os ataques mataram um total de três militares e feriram mais quatro.
Os ataques às bases aéreas foram seguidos por ataques de retaliação contra a Ucrânia, que atingiram casas e edifícios e provocaram a morte de civis.
As autoridades ucranianas nunca confirmaram o uso de drones contra a Rússia e mantiveram sempre uma posição ambígua em relação a ataques anteriores, incluindo às bases militares russas no início deste mês.
Outra notícia é que o Tu-141 é um drone de reconhecimento de fabricação soviética que estava em serviço com a força aérea russa e também com a força aérea ucraniana de 1979 a 1989.
Em 8 de março de 2022, um drone de reconhecimento Tu-141 caiu na Ucrânia. Podemos, portanto, pensar que os engenheiros ucranianos poderiam ter modificado o drone para ser usado como munição vagante.
